MOINHO



Sentado no cimo de um moinho imaginário
Olhando o rio .. na sua tranquilidade
Serpenteei como ele até ao mar
Fui do nascente ao poente da saudade

Senti o vento despentear o meu ser
Fui abraçado pelo calor que cai do céu
Respirei sonhos e amarguras incontidas
Senti-me bem, dentro de ti... senti-me teu

Atravessei aquele rio de lado a lado
Jogando pedras com a força do meu braço
Por cada pedra uma história por contar
Cada salpico a vontade de um abraço

Sentado no moinho imaginário
Molhei teu rosto com beijos ao acordar
Senti no ventre que este Alentejo era meu
E este meu  o rio era bem maior que o mar...


(António Dimas 09.2007)

4 comentários:

Anónimo disse...

A VIDA É M MAR IMENSO ONDE SE MERGULHA SEM PENSAR
DÁ-SE UM PASSO PARA A FRENTE
NESTE MUNDO A VAGUEAR....

PERDIDOS NOS ENCONTRAMOS
E ACHAMOS O QUE ESTA CERTO
MESMO COM PEDRAS NO MEIO
VIVEMOS NO MUNDO CONCRETO......

FELICIDADES...ADOREI..
CONTINUA..
BEIJINHS

Anónimo disse...

Nunca um só poema disse tanto a quem o lê e o sente como se fosse seu...
Curioso como a junção de algumas palavras nos leva a sentimentos tão preciosos, não?
Gostei muito!

Anónimo disse...

Muitos moínhos imaginários existem nas nossas vidas... Quem dera sempre avistarem rios de águas límpidas e frescas que nos dão força pra continuar a lutar...

Gostei do teu Blog, continua... Beijos

Anónimo disse...

AMEI O TEU BLOG!!!FALAR DE AMOR COMTANTA MAGIA,HE MARAVILHOSO.SIMPLESMENTE LINDOOOOO!